Explicação referente ao cladograma



Chamado de cladograma ou árvore filogenética, o esquema representa uma possível história evolutiva para explicar certas linhagens de acordo com as características compartilhadas entre um grupo de organismos. Tal fato pode ser comprovado ao analisarmos a sintaxe. A palavra “cladograma” possui um relação morfológica com o vocábulo “cladogênese”, no qual o prefixo “clado” remete à um grupo que possui um ancestral em comum. Sendo assim, as ramificações presentes no diagrama comprovam uma origem única que vai se diferenciando ao longo do tempo. Ademais, o formato do diagrama demonstra que todas taxas desse reino vivem ao mesmo tempo. Em outras palavras, o surgimento de uma nova divisão não resultou no desaparecimento da outra, como é o caso da anagênese.
Podemos contestar que o exemplo utilizado por nosso grupo está histórica e biológicamente correto ao avaliar o nível de desenvolvimento das estruturas que formam as plantas de cada divisão: as briófitas são primitivas, pois não apresentam tecido de condução e suas estruturas (caulóide, rizóide e filóide) antecedem as estrutas das outras; as pteridófitas já possuem as estruturas usuais (caule, raiz e folhas), porém são rudimentares no quesito da reprodução quando comparadas à gimnosperma e angiosperma; as angiospermas, por sua vez, são capazes de produzir tanto sementes quanto flores, portanto, estão à frente das gimnospermas que apenas produzem sementes. Sendo assim, a ordem de evolução teria as briófitas no início, seguida pelas pteridófitas, gimnospermas e, como a mais evoluída, angiospermas.

Fonte: AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia dos Organismos. Edição 2. São Paulo: Moderna, 2004. p.3-13.

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