Antibióticos
Antibióticos são medicamentos de origem natural ou sintética que atuam no combate do crescimento de bactérias (bacteriostatico) ou causam a morte desses microrganismos (bactericida), ou seja, o remédio não atua sobre as células do nosso corpo. Nessa postagem iremos apresentar sete antibióticos que atuam em diferentes estruturas das bactérias. São eles:
Fontes: SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "O que é antibiótico?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-antibiotico.htm. Acesso em 15 de março de 2020.
https://www.google.com/urlsa=t&source=web&rct=j&url=https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480781/mod_folder/content/0/2.%2520Cefalosporinas.pdf%3Fforcedownload%3D1&ved=2ahUKEwiDuLv835_oAhVBGbkGHQ6YCAsQFjAeegQICBAB&usg=AOvVaw3zSReiP8nemoPbyicAtJHb
1.Aminoglicosídeos
É a classe usada para tratar infecções graves por bactérias gram-positivas. É o caso da E. Coli, que pode afetar diversas partes do corpo. Os aminoglicosídeos entram na bactéria, inibindo a síntese proteica. Ligam-se os ribossomos inibindo a síntese protéica ou produzindo proteínas defeituosas. Para atuar, o aminoglicosídeo deve primeiramente ligar-se à superfície da célula bacteriana e posteriormente deve ser transportado através da parede por um processo dependente de energia oxidativa. Dessa forma, ele é considerado bactericida, pois sua atuação resulta na morte da bactéria.
Os principais usos dos aminoglicosídeos são: septicemias, infecções do trato urinário, endocardites, infecções
respiratórias, infecções intra-abdominais, meningites em recém-nascidos, infecções oculares, osteomielites e infecções de articulações
2.Quinolonas
São usadas em infecções urinárias reincidentes, casos de diarreia bacteriana, gonorreia, prostatites por bactérias e até pneumonias.
As quinolonas são bem diversas, sendo a classe que mais evoluiu nos últimos anos.
Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. A DNA girase torna a molécula de DNA compacta e biologicamente ativa. Ao inibir essa enzima, a molécula de DNA passa a ocupar grande espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte das bactérias.
Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. A DNA girase torna a molécula de DNA compacta e biologicamente ativa. Ao inibir essa enzima, a molécula de DNA passa a ocupar grande espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte das bactérias.
3.Bacitracina
Encontrada na forma de pomada, como Nebacetin. Bacitracina é um peptideo cíclico utilizado topicamente na prevenção de infecções na pele, como feridas ou queimaduras. Sua ação se resume em inibir a síntese da membrana celular da bactéria, portanto, é bactericida. Esse antibiótico inibe a transportação do material básico da parede celular bacteriana, o polipeptiglicano.
4.Isoniazida (INH)
Utilizada, principalmente, no tratamento de tuberculose pulmonar. É uma bacteriostática para o bacilo “em repouso”, e bactericida para os microorganismo em
divisão. Alem disso, é capaz de penetrar nas células fagocitárias sendo ativa contra formas
intra e extracelulares. Infelizmente, é contraindicado para pacientes com enfermidades do sistema nervoso central, pois pode causar ataques epiléticos ou esquizofrênicos, além de insuficiência renal severa devido à hipersensibilidade do paciente. Esse medicamento inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial da parede celular das
micobactérias.
5.Cefaloparinas
Cefalosporinas são classificadas como uma variação de antibióticos do grupo beta-lactâmicos. Da mesma maneira que a penicilina, apresentam o ácido
7-aminocefalosporânico (7-ACA) como núcleo central. Todas as cefalosporinas clínicas são derivadas semi-sintéticas do 7-ACA, que foi inicialmente extraído da Cefalosporina C presente
no fungo Cephalosporinum acremonium. Seu modo de ação se configura como bactericida, uma vez que sua ação se da pela inibição da síntese da parede celular bacteriana. Na qual as cefalosporinas inativam
as PBPs(penicillin binding protein) estas que são enzimas essenciais no processo de síntese da camada de peptidoglicano. Dessa forma, pela inibição da síntese da parede celular, a bactéria
sofre lise osmótica.
As cefalosporinas são divididas em primeira geração, segunda geração, terceira geração e quarta geração.
Primeira geração: pioneiras do grupo, com ação antibacteriana mais estreita, com ênfase sobre bactérias gram-positivas funcionais ,também, contra estafilococos sintetizadores de pelicinase.
Segunda geração: menos eficientes contra bactérias gram- positivas quando comparadas as de primeira geração, contudo apresenta maior eficácia no combate de bactérias entéricas gram-negativas.
Terceira geração: apresentam grande ação contra bactérias gram-negativas, inclusive possuem certa estabilidade na presença de β-lactamases, porém fazem pouco efetivas contra bactérias
gram-positivas.
Quarta geração: mais potente no combate a bactérias gram-negativas quando comparadas as cefalosporinas de terceira geração, também são mais resistentes à degradação por
β-lactamase.
6.Sulfonamidas
Agente de combate a bactérias sintético de comum uso médico e veterinário. É possível identificar uma importante característica
deste antimicrobiano, que é o efeito bacterioestático, e não bactericida; isso significa que o efeito deste retarda e em seguida congela o crescimento e reprodução das bactérias, porém,
se forem levadas a um meio sem este agente, os microorganismos patogênicos retomam o avanço.
Sendo descoberta antes da penicilina e a maioria dos outros antibióticos, esta classe era a principal participante da quimioterapia antibacteriana.
Essas são divididas em 5 tipos: as de rápida absorção e excreção; as de rápida absorção e excreção lenta,
as de rápida absorção e excreção lenta com ação prolongada; as de rápida absorção e excreção muito lenta com ação muito prolongada;
as não absorvíveis por via oral e as de uso tópico.
7.Macrolídeos
Grupo de antibióticos caracterizado pela configuração de um anel macrocíclico de lactona, ao qual se ligam açúcares. Os agentes que constituem esta classe são a eritromicina, a espiramicina (naturais), a azitromicina e a claritromicina (semissintéticos). Em seguida da penicilina G, são o grupo utilizado com mais freqüência no tratamento de infecções orodentais. Em maior parte dos casos, assim como as Sulfonamidas, os Macrolídeos são considerados bacterioestáticos. Agem bloqueando a síntese proteica bacteriana ao se ligarem à subunidade 50S do ribossomo.
https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-funcionam-os-antibioticos/
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/medicamentos/189/bacitracina.htm
http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/phocadownload/isoniazida%20100%20e%20300mg.pdf
https://www.google.com/amp/s/www.infoescola.com/farmacologia/cefalosporinas/amp/http://www.medicinanet.com.br/conteudos/medicamentos/189/bacitracina.htm
http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/images/stories/phocadownload/isoniazida%20100%20e%20300mg.pdf
https://www.google.com/urlsa=t&source=web&rct=j&url=https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480781/mod_folder/content/0/2.%2520Cefalosporinas.pdf%3Fforcedownload%3D1&ved=2ahUKEwiDuLv835_oAhVBGbkGHQ6YCAsQFjAeegQICBAB&usg=AOvVaw3zSReiP8nemoPbyicAtJHb
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